quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como faz ?

  Seria uma das melhores coisas que eu já ousei escrever se não tivesse sido apagado . Che Guevara converteria aqueles velhos ideais em vida e paz , se não tivesse morrido. O homem seria alguém inimaginavelmente são , se não tivesse pecado . Minha vida seria melhor , se a infância não tivesse passado. Talvez eu fosse mais alta , se morasse Alemanha. E tivesse mais sanidade mental , se crescesse Desenvolvida, ' centro da vida ' . Mas talvez fosse sem chão , se a nevasca todos os dias cobrisse meu coração. E esbranquiçadamente eu amanhecesse , se o Muro de Berlim fosse meu portão. E os meus dias gélidos , se sonhasse e descobrisse : quão lindo é o Sol do Brasil que a minha família parte o pão ! e aquela gente tão melanina, tão riso , tão poesia , eu queria ter amigos como aqueles, de menos ciso , mais erros de coesão. Uma vida de intrepidez , de , no entanto , defeitos , mas muito , muito menos polar que as férias de um verão alemão. e aí sim , eu teria muito mais motivos para ser feliz !

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O poder da oração

Jesus nos ensina a rezar. Ele diz que não precisamos usar palavras bonitas ou difíceis, pois o Pai já sabe do que precisamos muito antes de abrirmos a boca para Lhe pedir.
Então, a nossa oração serve mais para nós do que para Deus? Veja que interessante: quando oramos ao Senhor, estamos lembrando a nós mesmos de que é Ele quem está no comando das nossas vidas. E é com essa segurança que “voamos” cada vez mais alto e “saltamos” cada vez mais longe, pois sabemos que Ele não vai nos desamparar. 

Homília Diária - Pe. Bantu Mendonça

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém."
''Tenho aprendido coisas que ainda estão vagas dentro de mim, mal comecei a elaborá-las. São coisas mais adultas, acho. Tem sido bom.''CFA

Pare , Caio Fernando ! Pare de ficar sentindo este todo que me pertence.   

domingo, 20 de novembro de 2011

Preencha - me


Dói, remói, destrói
E simultaneamente
Algo se reconstrói em mim
Com a contraditória dor da reconstrução
Complementarmente, devaneando-se
Encontrando lacuna pra ficar
Tendo sede de não sei de quê.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

É minha vez de te dizer adeus ?

Não me inspira escrever você.
Não me melhora pôr
De dentro pra fora  essa mísera dor
Que me ansia, me engana
Vem, me acalenta e como vão emana

Talvez eu diga mais tarde,
Não me procures nunca mais
Pra que como sempre não me aches.
Pois este teu eu me emudece
E o não estampado vira prece
Para que sejamos um dia
De novo.

Te deixar, 
É o meu limite
É o meu intuito desgostoso
É o meu querer duvidoso
Falta-me a coragem pra dizer
Adeus aos deslizes
Às lembranças
Às matizes incolores de nós.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Só pra não dizer que as esqueci de vez.

      Você só quer encontrar seu pedaço de passado que lhe faltou no chão do dia de hoje. Sem medos e premissas, é só o querer, sem dores, é tudo que se tem e resta dessa vida de partes maiores que o todo. Ao meus nãos, que fiquem calados em mim, à eles o meu boa noite. Talvez cada dia que passa, me mantém feliz minha vida mais clara, pura, e, no entanto , a incerteza de um futuro que eu plantei. Perdida na desordem destes dias de luz , sou, talvez mais cega, talvez mais sã, talvez mais longe de alcançar o fio de fina linha com que teci meus sonhos. Nada sou, e removo de mim a ansiedade de achar que irei, mesmo sem saber aonde vou.

      E nessa ida, de ir e voltar atrás do que quero, meus olhos fervem nos passar dos tempos, que me envelhecem de dias melhores e repugnam-me de más escolhas, não digo más, pois nada em mim aconteceu de caso disperso, tudo foi traçado por Alguém , que mais que me ver cansada no fim do dia, acreditou que eu fosse capaz de carregar o peso dos trilhos do meu tremzinho de porcelana. A-ben-ço-a-da, nada mais. Nada mais do que muitos buscam por uma vida inteira. Sei, que não é à toa e nem ironicamente que estamos nesta curva, só nos resta saber se ficaremos inertes a ela ou a faremos dela um caminho para a reta dos nossos destinos. Que isso seja secreto, enquanto dure a vontade de dizer às embaraçosas letras que voltei, não sei  se para ficar, mas para permanecer enquanto provocarem-me este secular instante de mim. Proponho-as, como mínimo que posso fazer, o meu companheirismo por tão fiel amizade apesar de meus sumiços e incoesões.