domingo, 20 de novembro de 2011

Preencha - me


Dói, remói, destrói
E simultaneamente
Algo se reconstrói em mim
Com a contraditória dor da reconstrução
Complementarmente, devaneando-se
Encontrando lacuna pra ficar
Tendo sede de não sei de quê.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

É minha vez de te dizer adeus ?

Não me inspira escrever você.
Não me melhora pôr
De dentro pra fora  essa mísera dor
Que me ansia, me engana
Vem, me acalenta e como vão emana

Talvez eu diga mais tarde,
Não me procures nunca mais
Pra que como sempre não me aches.
Pois este teu eu me emudece
E o não estampado vira prece
Para que sejamos um dia
De novo.

Te deixar, 
É o meu limite
É o meu intuito desgostoso
É o meu querer duvidoso
Falta-me a coragem pra dizer
Adeus aos deslizes
Às lembranças
Às matizes incolores de nós.